Empreendedorismo e Mindset criativo, explorando o perfil do afrodescendente

Com base no ditado “as palavras movem, os exemplos arrastam” teremos uma série de artigos com representantes negros do empresariado e empreendedorismo no Brasil e no mundo. Nosso intuito é mostrar que ha muitos negros e negras que servem de referência para nossa geração e também para nossas crianças.

Vamos conhecer alguns nomes que a partir de uma idéia vêm transformando realidades. Em outros artigos teremos edições especiais com entrevistas exclusivas para adentrar a fundo nestes exemplos inspiradores:

Adriana Barbosa – Feira Preta

Empresária nascida em São Paulo e fundadora da Feira Preta, maior festival de empreendedorismo negro da América Latina. O Instituto também chamado Feira Preta é uma plataforma que fortalece e valoriza a cultura negra.  Além de atuarem como catalizadores e formadores de empreendedores em vários estados brasileiros. O ano de 2017 tem sido um grande marco para visibilidade e reconhecimento do trabalho desta pioneira. Adriana recebeu a nomeação pelo MIPAD (Most Influential People of African Descent) das 51 pessoas negras mais influentes no mundo na categoria de Mídia e Cultura, junto com os outros dois brasileiros Taís Araújo e Lázaro Ramos. Neste ano também a Feira Preta completa 16 anos de existência e promete trazer ainda mais inovação, entretenimento e interatividade. Ocorrendo em diversos locais públicos da cidade de São Paulo.

Asmau Ahmed – Plum Perfect

Mulher, negra e empreendedora de sucesso norte-americana: exemplo de empoderamento, inspiração e empreendedorismo! Asmau escolheu o ramo da beleza para atuar e também desenvolveu um aplicativo, o Plum Perfect. E a ideia do seu negócio também tem tudo a ver com a questão de igualdade racial. Por meio desse app, as mulheres conseguem encontrar as cores de maquiagem ideais para o seu tom de pele, inclusive as morenas e negras.
“Tudo o que sabia era que queria fazer algo radical, fazer a diferença. Eu queria construir algo de do nada, mas colocar peças juntas. Esse era o meu único objetivo na vida. “

-Asmau Ahmed

Angela Benton – NewMe

Esse é outro nome que não poderia ficar de fora da nossa lista, porque tem tudo a ver com a proposta do Black Money. Angela é CEO da empresa NewMe, uma plataforma online voltada para ajudar minorias da indústria e da tecnologia. A NewMe dá o suporte para aquelas pessoas que têm uma ideia muito bacana, mas não sabem ao certo como colocar em prática, captar recursos, lançar o produto e outras dificuldades que são comuns nesse processo.

Charles King – Macro

Fundador e CEO da Macro, empresa de mídia, Charles tem uma visão muito interessante sobre ser negro: para ele, isso significa fazer parte de um grande legado. O serviço ofertado pela Macro é facilitar a produção de filmes, séries e outros programas audiovisuais voltados para negros e latinos. A ideia é fomentar a produção de conteúdo para esses públicos, algo que não é prioridade no grande circuito cinematográfico.

Fernanda Ribeiro – Afrobusiness

VP Executiva da instituição AfroBusiness situada em São Paulo, possui como principal objetivo de seus trabalhos a criação de mecanismos que promovam a integração entre empreendedores, intraempreendedores e profissionais liberais, fortalecendo o processo de inclusão da população negra. Entre outras iniciativas esta o Conta Black e a StartUp A em seu portfólio de negócios/parcerias para crédito e capacitação para afroempreendedores.

Geraldo Rufino – JR Dielsel – um aula de empreendedorismo

De catador de lixo à milionário, o real significado de um visionário. Como falar de Geraldo Rufino? Precisaremos de um artigo inteiro para isso (em breve uma entrevista, quem sabe!?).

Geraldo Rufino e seus filhos. Um super exemplo de empreendedorismo negro

(*) Geraldo Rufino e seus filhos na JR Diesel

O empresário criou primeiro negócio aos 11 anos na comunidade onde morava:

“Arrumei um jeito de ganhar dinheiro aos 11 anos.  Pegava latinhas em um aterro instalado perto da Favela do Sapé (na zona oeste de São Paulo), onde morava com meu pai e irmãos. Pedi autorização à Prefeitura para montar o campo em um terreno que havia no local.  Comprei traves, uniformes e passei a administrar a locação do espaço e dos uniformes. “. Esse foi o início de um império com perdas e ganhos ao longo das últimas décadas, mas que faz o fundador da JR Diesel um dos empreendedores mais importantes dos últimos tempos e referência para a população negra brasileira.

Inspirados? Nós estamos! Mas não vivemos só de aplausos, vamos consumir dos nossos empreendedores e retroalimentar o ecossistema. Apoiar as iniciativas dentro da comunidade negra também é um ato político.

Junte-se ao movimento!

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Uma resposta

  1. Estou fazendo meu TCC na faculdade baseado no empreendedorismo negro e esta matéria fora de grande valia e acrescentou muito em meu trabalho, inclusive para meu entendimento.

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